3 de dezembro de 2015
O destino de Júpiter

Olá, geeeente!! Hoje, vamos conversar sobre um filme lançado no início desse ano que dividiu as opiniões de todo mundo que o viu, uma vez que é mais uma criação dos irmãos Wachowski (os mesmos que trouxeram ao mundo a trilogia Matrix) e é claro que esperamos por um filmaço vindo deles, ou pelo menos, a tentativa de um... Então, vamos a resenha!



Roteirizado, produzido e dirigido pelos já citados The Wachowski, O Destino de Júpiter estreou por aqui em Fevereiro e não teve grande popularidade. O filme conta a história de Júpiter Jones, uma empregada doméstica que vê a sua vida mudar completamente ao descobrir que não, nós não estamos sozinhos no Universo e ela é a grande rainha de uma linhagem muito poderosa em todas as galáxias. No entanto, Júpiter é na verdade uma recorrência que, na mitologia do filme, significa que a genética da verdadeira rainha falecida acabou desenvolvendo-se na garota, tornando-a apta a ocupar o lugar da mesma. O problema é que essa família poderosa, os Abrasax conseguiram sua ascensão através de um negócio desconhecido em nosso planeta: eles controlam o tempo. E como fazem isso? Eles compram planetas e os povoam com criaturas semelhantes a eles em genética e depois, quando acham conveniente para o mercado, fazem a "colheita" e transformam essas pessoas em uma fonte para a vida eterna, pois como uma das personagens diz, quando se tem a imensidão do universo o que realmente importa é o tempo. 
Toda a história gira em torno de uma disputa de poder entre os irmãos Abrasax e sua suposta mãe que ressurge em Júpiter Jones, algo que acaba por deixar o filme um pouco previsível, entretanto, ele traz uma série de mensagens que claramente criticam a nossa sociedade atual, não dando grandes explicações sobre nada, tudo é interpretativo e é preciso prestar atenção aos detalhes. Outro ponto que quero ressaltar é o romance forçado entre a personagem Júpiter e seu salvador Caine Wise, algo que é totalmente desnecessário para a trama e só deixa o filme enfadonho. 
Em questões estéticas, O destino de Júpiter é lindo de se ver, a premissa da história é boa, mas não foi bem aproveitada, é como se os Wachowski tentassem "acertar o molde" e fizeram dessa vez um filme de ficção um pouco mais comercial e apelativo, só que mais uma vez, a receita falhou, o filme é interessante, no entanto, cansativo e forçado em vários momentos, o que acaba tirando nosso interesse da incrível mitologia criada ao redor dele. 

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