16 de outubro de 2015
Drácula - Bram Stoker

Olá, pessoal! Em outubro não poderia faltar ele, o grande rei de todas as criaturas nefastas, nosso não tão querido assim, Conde Drácula! 



A menos que você seja um marciano, ou resida nas Catacumbas de Paris, com certeza você  já ouviu falar dessa figura icônica que é O conde Drácula, responsável pela popularização do mito dos vampiros e que até hoje influência a cultura gótica. 
O romance, todo escrito através do gênero epistolar - cartas, diários etc. - começa com a narrativa do diário de Jonathan Harker, um jovem que vai a pedido de seu patrão ao castelo de um certo Conde Drácula, que deseja adquirir uma mansão em Londres. O rapaz se diverte muito ao longo da viagem com a cultura pitoresca da Romênia, mas ao adentrar o território  da Transilvânia, ele percebe que as coisas estão ficando um pouco estranhas... Toda vez que ele diz ter como destino O Castelo Drácula, as pessoas se benzem e o olham com um misto de pena, horror e confusão, é claro que o nosso jovem inglês cosmopolita não dá vazão a tais manifestações, no entanto, no dia de sua partida, uma senhora entrega-lhe um crucifixo e a partir daí, Jonathan passa a prestar mais atenção às superstições locais... 
Em um segundo momento, temos contato com o diário e as cartas da noiva de Jonathan, Mina, que corresponde-se com sua melhor amiga Lucy. Mina preocupa-se com o atraso do noivo e por isso, ela e sua amiga fazem uma viagem e lá, Lucy tem diversas "caminhadas noturnas" e todas as manhãs ela acorda com duas perfurações em seu pescoço...  
Enquanto isso, somos apresentados à outras personagens muito importantes para o desfecho da narrativa: Dr. Seward, Mr. Morris, Arthur Holmwood - todos apaixonados por Lucy - e Dr. Van Helsing que será figura central durante os confrontos com Drácula. 
Ao longo da narrativa, que é toda em primeira pessoa, sempre trocamos de narrador tendo uma visão diversificada de tudo o que está acontecendo. As únicas personagens que não têm seus pensamentos registrados são o Dr. Van Helsing e o próprio Drácula. 
Apesar de ser um romance epistolar escrito no final do século XIX, Drácula não é nem um pouco enfadonho! Muito pelo contrário, você tem ação e tensão a todo momento, sem falar nos mistérios que permeiam toda a história e os acontecimentos bizarros inerentes a ela. 
Ao terminar esse livro percebi que todas as séries que possuem vampiros como temática central têm alguma referência a esse livro, acredito que a que mais trouxe isso atualmente foi Hemlock Grove, é incrível a semelhança de elementos! E mais uma vez, temos um clássico gótico que até hoje contribui para a formação de novos leitores e fãs desse gênero! Se você nunca leu Drácula, você não sabe o que está perdendo... 




PS 1: caso você não saiba, o castelo do conde Drácula existe de verdade na Romênia e seu verdadeiro nome é Castelo de Bran.
PS 2: no livro, ao invés do vampiro ter de ser convidado para entrar na casa de suas vítimas, ocorre o contrário, as vítimas é que devem ser convidadas à casa dele e entrar por livre e espontânea vontade. 
PS 3: algumas partes do livro são descritas como escritas com a taquigrafia, sistema de símbolos que tornavam a escrita mais rápida. 

Beijos mordidos para vocês!

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